TSE espera que nova capacitação de mesários evite filas atrasos na votação deste domingo
Sistema biométrico de identificação será novamente adotado nas zonas eleitorais de todo o País. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, índice de reconhecimento dos eleitores pela biometria alcançou 91,5% no primeiro turno.
O uso de urnas eletrônicas equipadas com o sistema biométrico – que identifica o eleitor pela impressão digital – está mantido para o segundo turno das eleições deste ano, que ocorrem neste domingo, dia 26 de outubro, em todo o País.
Segundo o secretário de tecnologia da informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino, mesmo com alguns problemas, o índice de reconhecimento dos eleitores pela biometria alcançou 91,5%. “Apenas 8,5% das impressões digitais não foram reconhecidas”, disse Janino. Durante o processo de votação no primeiro turno, alguns eleitores reclamaram de filas e esperas de até 2 horas para votar.
Segundo o TSE, as duas principais causas de falha na identificação digital são o posicionamento errado do dedo no leitor e problemas técnicos do equipamento. “Entendemos que grande parte dos problemas ocorreu pela colocação incorreta do dedo na leitora eletrônica ou ainda pela colocação por tempo insuficiente para que o software pudesse fazer uma leitura completa das digitais e compará-la com o banco de dados”, explicou Janino.
Para solucionar os problemas, o TSE investiu na capacitação dos mesários que atuaram nas seções em que houve atrasos ou erros na identificação de eleitores. “Identificamos onde houve a necessidade dessa capacitação, inclusive enviando para os mesários folders bastante objetivos explicando o procedimento da colocação do dedo na leitora de digital da forma correta”, completou.
Leitoras
Outro problema apontado pelo TSE está relacionado à falha ou mau funcionamento das leitoras biométricas. Em razão disso, cerca de 1000 urnas precisaram ser substituídas. O número total de urnas substituídas, incluindo outros defeitos, chegou a 5 mil no primeiro turno, de um total de 530 mil urnas eletrônicas, espalhadas por 451 mil seções eleitorais.
Giuseppe Janino citou ainda problemas específicos em algumas regiões, como o Centro-Oeste, onde a umidade é muita baixa. Segundo ele, a pele ressecada torna mais difícil a leitura da digital, devendo o eleitor hidratá-la com creme próprio ou simplesmente passar o dedo no rosto para evitar o ressecamento da digital.
No primeiro turno, mais de 23 milhões de eleitores, distribuídos em 791 municípios, foram identificados pelo sistema biométrico. A principal vantagem da identificação digital, segundo o TSE, é dificultar fraudes e assegurar que cada eleitor só vote uma única vez.
Por: C.FED
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