Previsões de inflação, juros e câmbio em 2014 ficam estáveis, diz BC
Já projeção do mercado para déficit em conta corrente cai de US$ 81,9 bi para US$ 81,8 bi. Estimativa do PIB também foi revisada de 0,70% para 0,52% neste ano
A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), que mede a inflação oficial do Pais, ficou estável na última semana, em 6,27% para este ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,28% para 6,29%, de acordo com a pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira (1º), pelo Banco Central.
A meta central definida pelo governo para 2014 e 2015 é de 4,5%, podendo variar em dois pontos percentuais para baixou ou para cima.
Para os analistas consultados semanalmente pelo Banco Central, a dívida líquida do setor público será menor, passando de R$ 34,99 bilhões para R$ 34,94 bilhões. Nas contas externas, a projeção também melhorou, com o déficit em conta corrente recuando de US$ 81,90 bilhões para US$ 81,80 bilhões.
O mercado também reduziu de 0,70% para 0,52% a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano. Foi a 14ª diminuição consecutiva. Para o ano que vem, a expectativa é de expansão de 1,10% do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas e bens produzidos no País, ante 1,20% na pesquisa anterior.
Juros, dólar e exportações
A expectativa dos bancos é de que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, permaneça em 11% em 2014. A taxa está neste nível desde maio. Nesta semana o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, tem nova reunião, na quarta-feira (3), para definir se mantém ou não a Selic nesse patamar.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 também ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para 2015, expectativa também foi mantida em R$ 2,50 por dólar.
A previsão para o superávit da balança comercial (total de exportações menos importações) em 2014 recuou de US$ 2,50 bilhões para US$ 2,17 bilhões. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.
O mercado também se mostrou conservador na projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil neste ano, que permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa para o aporte de recursos do exterior recuou de US$ 56 bilhões para US$ 55 bilhões.
Por: GOV.FED
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