Brasil extradita espanhol condenado por terrorismo
O governo brasileiro extraditou, nesta quinta-feira (6), para a Espanha, Carlos García Juliá, condenado a 193 anos de prisão pela Justiça espanhola por ter participado do atentado terrorista conhecido por “Massacre de Atocha”, em 1977. Carlos García Juliá já deixou o Brasil, onde estava preso.
A extradição é resultado do trabalho do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/Senajus), e da Polícia Federal, com o Supremo Tribunal Federal.
Carlos Garcia Juliá e mais dois acusados integravam o grupo de extremistas que invadiu um escritório de advocacia em Madri e matou a tiros cinco pessoas, ferindo outras quatro.
O extraditando chegou a ser preso e a cumprir 14 anos de sentença, quando obteve liberdade condicional e veio para a América do Sul. Em 2018, em cooperação com a Polícia Nacional da Espanha, a Polícia Federal localizou o terrorista e o prendeu em São Paulo. Na ocasião, usava documentos falsos em nome de um cidadão venezuelano. Em 22/11/2018, a Ministra Carmen Lúcia, do STF, decretou a prisão preventiva do espanhol, tendo o Supremo Tribunal Federal autorizado a extradição em 13/08/2019.
Por: Ministério da Justiça e Segurança Publica
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