Liderança feminina de facção criminosa sofre condenação por tentar matar desafetos
Uma mulher de apenas 20 anos, que admitiu ser a maior liderança feminina de uma facção criminosa no Estado, foi julgada e condenada a 14 anos de reclusão por duas tentativas de homicídio que tiveram pai e filho como alvo. A sentença foi prolatada pelo juiz Gustavo Aracheski, após sessão do Tribunal do Júri da comarca de Joinville realizada na última quinta-feira (6/2).
Segundo a denúncia do Ministério Público, representado na sessão pelo promotor Marcelo Sebastião Netto de Campos, as vítimas sofreram o atentado por supostamente terem prestado informações à polícia sobre ações ilícitas na região onde moravam, promovidas pela organização da qual a ré é integrante.
A semana em Joinville registrou ainda a realização de duas outras sessões do júri, ambas também com condenações. Um homem foi condenado a 37 anos de reclusão pela prática de homicídios consumados e tentados, e outro recebeu pena de 21 anos de reclusão por participação em uma emboscada que resultou em morte de uma vítima e lesões corporais em outra.
Com a meta de suplantar a marca de 100 júris neste ano, a próxima semana será novamente movimentada na comarca da cidade mais populosa do Estado, com três sessões marcadas para terça (11/2), quarta (12) e quinta (13).
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)
Por: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina
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