Confira dicas para se proteger de fraudes
Para celebrar a data, comemorada em 140 países, o BC traz recomendações para quem busca navegar na rede correndo menos riscos.
?Para chamar a atenção aos riscos corridos pelos internautas, mais de 140 países celebram nesta terça-feira (11) o Dia da Internet Segura. Criada pela Rede Insafe, a data promove campanhas e atividades de conscientização em torno do uso seguro, ético e responsável da internet.
Com o avanço da tecnologia, os métodos para aplicar golpes tornam-se mais elaborados, prejudicando um número de pessoas cada vez maior. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46% dos internautas brasileiros foram vítimas de algum tipo de golpe financeiro nos 12 meses anteriores ao estudo, o que equivale a mais de 12 milhões de pessoas.
As demandas envolvendo casos de suspeita de golpe, principalmente em relação a depósitos ou transferências para contas bancárias ou boletos suspeitos, são cada vez mais frequentes no Departamento de Atendimento ao Cidadão, do Banco Central. Embora o assunto seja de responsabilidade da polícia, que investiga os crimes, o BC alerta a população para evitar fraudes.
Uma lista com perguntas frequentes (FAQ) sobre golpes envolvendo o nome do Banco Central e de instituições financeiras está disponível aqui no site. “Os cidadãos devem ficar atentos a ofertas e abordagens suspeitas”, explica João Paulo Resende Borges, chefe de divisão no BC.
Aproveitando as atividades do Dia da Internet Segura, veja algumas dicas para se proteger:
- Quando contratar empréstimos e financiamentos, nunca faça pagamento inicial para obter os recursos, principalmente em contas de pessoas físicas. Além disso, evite contratar empresas desconhecidas (veja aqui se a instituição é autorizada a funcionar pelo Banco Central).
- Desconfie de ofertas muito vantajosas ou facilitadas que não exijam garantias, tais como avalistas ou fiadores, ou que não façam consultas a cadastros restritivos (SPC e Serasa, por exemplo).
- Em compras de produtos pela internet, desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado. Pesquise se a loja realmente existe e opera de forma regular. Consulte se a empresa possuo reclamações registradas no consumidor.gov.br. Em casos de compras, se for pagar o produto por boleto, verifique, no caixa eletrônico, no internet banking ou no aplicativo do celular, se o nome do beneficiário do pagamento é de pessoa ou empresa para quem você pretende transferir o recurso.
- O Banco Central não realiza empréstimos e financiamentos nem cobrança de dívidas em atraso relativas a essas operações de crédito. ?Solicite à empresa de cobrança ou à instituição financeira credora os documentos que comprovem a origem da suposta? dívida antes de realizar qualquer pagamento.
- Existem casos em que os golpistas mandam mensagens, cartas e e-mails fraudulentos que exibem a marca do Banco Central ou que vêm acompanhados de nomes de pessoas que supostamente trabalham em bancos e outras instituições financeiras. O BC não solicita senhas, dados bancários, informações pessoais, cadastramento ou recadastramento em sistemas, bem como informações pessoais ou bancárias. Além disso, o BC também não envia mensagens SMS ou WhatsApp aos cidadãos sem que tenham sido solicitadas.
- Existem casos de golpes em que há informação sobre conta no Banco Central em nome de empresa ou de cidadão, que pode ser acessada mediante apresentação de documentação ou via mensagens SWIFT (padrão internacional de comunicação entre instituições financeiras). Também há golpes que usam títulos e documentos das Letras do Tesouro Nacional (LTN) como garantia de falsas operações. Atenção! Mesmo que citem números de normas ou nomes de departamentos, diretores e servidores do Banco Central e de outros órgãos públicos, o Banco Central não está autorizado a emitir títulos da dívida pública. Sobre alertas de fraude com títulos públicos, consulte aqui a página do Tesouro Nacional.
Entre as informações reveladas pela pesquisa CNDL/SPC Brasil, chamam a atenção as fraudes em que as pessoas são enganadas e fornecem os dados voluntariamente. Para se ter uma ideia, 40% dos que fornecem os dados se cadastram em sites falsos de promoção e 39% dão informações pessoais para se candidatar a falsas vagas de emprego.
Para Caio Moreira Fernandes, chefe adjunto no Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central, é importante que todos façam a diferença, de forma positiva, online. “Acho que o bom senso deve prevalecer sempre no uso das tecnologias digitais. Avaliar se as usamos de forma positiva e segura”, disse.
Por: Banco Central do Brasil
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