CNJ premia sentença de juiz maranhense em concurso nacional de decisões judiciais
O reconhecimento foi feito durante 2º Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos, que aconteceu na sede do CNJ, em Brasília.

Juiz foi premiado no 2º Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos do CNJ
A premiação foi distribuída em 16 categorias temáticas, como Direitos das Mulheres, Direitos das Pessoas Privadas de Liberdade e Direitos dos Povos Indígenas, e considerou como base para a análise das decisões a jurisprudência da Corte Internacional de Direitos Humanos e as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Martins foi vencedor na categoria “Direito ao Meio Ambiente Saudável e à Justiça Climática”. A decisão premiada julgou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público contra a empresa de saneamento BRK Ambiental, na qual questionou a responsabilidade da concessionária pelo lançamento de esgotos sem tratamento adequado em curso d’água.
Na decisão, o juiz condenou a empresa a adequar a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de um condomínio residencial conforme as normas ambientais e a submeter a ETE à revisão junto aos órgãos competentes, além de pagar indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 100 mil.
Direito ao cuidado
Martins disse que a premiação representa o reconhecimento do valor do trabalho da magistratura maranhense e sua conformidade com as normas internacionais de amparo aos direitos humanos fundamentais.
“Nesse contexto, é importante quando a atuação de um juiz nordestino, e principalmente maranhense, é reconhecido nacionalmente, com o aval do Conselho Nacional de Justiça. Fico feliz e divido com todos os meus colegas da magistratura estadual esse mérito”, declarou.
O vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, destacou a importância da premiação para incentivar e fortalecer o papel do Judiciário na efetivação dos direitos humanos. “Os direitos humanos têm destinatários e, portanto, contam histórias sobre vidas, sofrimentos e lutas que, hoje, terão luz justamente com os atores, as protagonistas, do sistema de Justiça que as acolheram e, concretamente, os protegeram”, disse o ministro.
Na cerimônia, também foi lançado o “Caderno de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: Direito ao Cuidado”, publicação que reconhece o direito ao cuidado como um direito humano, com obrigações e parâmetros de controle de convencionalidade. Com informações da assessoria de imprensa da Corregedoria Geral da Justiça do TJ-MA.
Clique aqui para ver o Caderno de Jurisprudência do STF: Direito ao Cuidado
Por: Consultor Jurídico
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