Em alusão ao Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, celebrado em 26 de julho, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) vai realizar neste sábado, a partir das 8h, uma expedição especial pelos manguezais do rio Sergipe a bordo de um tradicional tototó, embarcação motorizada típica do estado, reconhecida como Patrimônio Cultural Sergipano. A atividade propõe uma imersão no ecossistema costeiro com foco na sensibilização ambiental e no plantio simbólico de mudas de árvores de mangue.
 
A mobilização é resultado de uma ação conjunta entre a Semac, o Instituto Canto Vivo, o projeto Minha Terra é Ará, a Fundação Aimoré, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Nossa Senhora do Socorro e o Colégio São Lucas.
 
A expedição terá início no Atracadouro dos Tototós, localizado na avenida Otoniel Dória, no Centro de Aracaju. Durante o percurso pelo rio, os participantes poderão conhecer de perto os manguezais, sua biodiversidade e sua importância ecológica. O trajeto será concluído na orlinha do bairro São Braz, em Nossa Senhora do Socorro, onde será realizado o plantio de mudas arbóreas de espécies encontradas no mangue, em uma ação simbólica que reforça a necessidade de preservar esse bioma essencial para a vida costeira.
 
A atividade contará também com o suporte da Unidade Móvel de Educação Ambiental da Semac, que oferecerá orientações técnicas e conteúdos educativos ao longo da programação.
 
Manguezais
 
O Dia Mundial de Proteção aos Manguezais chama atenção para a importância desses ecossistemas, que atuam como berçários naturais, protegem o litoral e ajudam a combater as mudanças climáticas. Em Sergipe, há cerca de 25 mil hectares de manguezais distribuídos ao longo da costa, com destaque para Aracaju e para os estuários dos rios Sergipe, São Francisco e Vaza Barris.
 
O Governo do Estado, por meio da Semac, vem fortalecendo ações voltadas à conservação, como a revisão do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (Gerco), a manutenção de Unidades de Conservação, iniciativas de educação ambiental e estudos para a implementação de créditos de carbono azul, que visam atrair recursos para preservar e recuperar essas áreas vitais.