A família pioneira em Cabreúva foi a Martins e Barros, da vizinha Itu, que, no início do século XVIII, se transferiu para as terras do atual município, iniciando ali suas lavouras de cana. Com a prosperidade dos canaviais, outras famílias ituanas decidiram-se por Cabreúva, que logo se constituiria num povoado.

Informa a prefeitura que o nome que o lugarejo assumiu deve-se não só às muitas cabreúvas que ainda há nas matas do município, mas a um tronco de uma delas; em particular, a uma que servia, improvisadamente, de ponte ou pinguela na entrada do antigo vilarejo.

Literalmente, cabreúva significa árvore da coruja e é uma planta da família das leguminosas, de flores verde-amareladas e cuja a madeira é pardo-escura, pesada e resistente, além de aromática. Usada, em geral, na construção de móveis e canoas, ela é também conhecida por cabreúva, cabriúvaparda, cabrué, cabureíba, óleo-caburéiba, óleo pardo, pau-bálsamo).

O topônimo em questão é assim, formado pela composição de kaburé (uma variedade de coruja, a caburé) e ‘yba (caule, árvore, madeira). Cabreúva, antes de se tornar município, foi freguesia do atual município de Itu e, mais tarde, vila, quando então se emancipou em 24 de março de 1859.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 75-76.