No século XVIII quando, por iniciativa do Capitão-general D. Antônio Noronha, Governador de Minas Gerais, se povoou o território do inóspito sertão do Cuité, vários colonos se localizaram às margens dos auríferos rios Onça, Jacuri, Itamarandiba e Suaçuí Pequeno, fundando diversas fazendas, conforme escrevem vários cronistas coloniais. A região porém, infestada pelos ferozes índios Botocudos, foi destruída em poucos anos; tudo o que fora construído, conquista feita por aquele tempo, inutilizou-se desta forma.

Data de 1832 a moderna ocupação do fértil território do Onça, primitivo nome do atual município de Coroaci.

Ao que se sabe, os primeiros moradores da região foram Manoel Lages, Manoel Francisco e Francisco Ramalho. Pouco se sabe da história municipal até 1879, quando foi celebrada a primeira missa da povoação, pelo Padre Alexandre Generoso, e após bênção do cemitério, em 26 de julho do mesmo ano, chegaram várias famílias, dentre elas as de Francisco Vieira, Rogério de Ávila, Demétrio Coelho, Clemente Jorge e Antônio dos Santos.

Em 1892 foram pregadas as primeiras missões pelos Padres Lazaristas, que se interessaram junto ao Bispo da Diocese pela criação da freguesia, a qual foi criada em 1893, sendo nomeado seu primeiro Pároco o Padre Júlio Feliciano Colém. Em 21 de janeiro de 1900, foi a freguesia elevada à categoria de Distrito, com a denominação de Santana do Suaçuí.

Em 1923, o Distrito passou a chamar-se Coroaci, que em língua Tupi-Guarani significa “Terra de frente para o Sol”. Em 1948, emancipou-se de Peçanha, tornando-se o município de Coroaci.

Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/coroaci/histórico