Não há memória dos primeiros desbravadores da região onde se ergue o município de Divino das Laranjeiras. Sabe-se da chegada, em meados de 1950, de um dos principais colonizadores, Anacleto Falci, que chegando ao território, já encontra uma espécie de aglomerado rural, formado principalmente de empregados da fazenda dos Hilários (atual município de Divino das Laranjeiras).

Quando chega na região, Anacleto Falci já encontra ali as seguintes famílias: Boechat, Gabriel de Aquino, Pitol, Tomé, Barbosa, Pigorette e Pomarolli.

Já em 1951, Anacleto Falci consegue levar até o povoado a primeira escola estadual da região, mas não para aí a sua luta. À 12 de dezembro de 1953 consegue a elevação do povoado à distrito pela Lei nº 1.039, desmembrando do distrito de Sapucaia (atual município de Sapucaia do Norte), que pertencia na época ao município de Galiléia. O distrito recebe o nome de Divino das Laranjeiras, nome originado do seu padroeiro (Divino Espírito Santo) e das laranjeiras que enfeitavam seu território.

Com a descoberta da Mica, Cristais e Pedras Coloridas (semi preciosas), o distrito passa por sua melhor fase, com a vinda de vários forasteiros para a sua extração. Em 1962, ganha importância suficiente, passando a município pela Lei nº 2.764 de 30 de dezembro, contando também com o distrito de Central de Santa Helena.

O município é formado por serras e planícies, conta com algumas elevações de pouca importância. O solo é bom para a agricultura (uma das principais fontes de renda). A vegetação é formada por serrados e pastagens. Possui lavras de Cristal e Mica.

Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/divino-das-laranjeiras/histórico