Embaúba tem sua origem na construção de um barracão de pau-a-pique, que os trabalhadores da lavoura de café de Balbino Rodrigues Coelho lhe exigiram, para que pudessem se divertir, jogando baralho e bocha, esporte preferido da maior parte deles, quase todos descendentes de italianos.

Era 1910 e, em pouco tempo, foram surgindo, desde casas que comercializavam bebidas, a habitações de migrantes que provinham, principalmente, de Jaboticabal. Logo, o arrial cresceria e já, então, com o nome de seu novo proprietário, de onde a outra denominação do local, de Vila Coelho. Como o interesse de Jaboticabal poderia redundar em que o povoado se tornasse distrito de São José do Rio Preto (o que também lhe seria vantajoso), Vila Coelho cresceu até se tornar, efetivamente, distrito daquele município, ocasião em que mudou seu nome para Vila Albuquerque, que era o sobrenome do então prefeito de Jaboticabal.

A denominação Embaúba vem de 1944, por imposição da Assembléia Legislativa do Estado, e designa uma família de árvores bastante adaptada à região do município, de “terra fresca”, que é como se conhecem os terrenos úmidos em certas áreas do Interior. A família da embaúba é a das moráceas (a mesma da jaqueira), caracterizada pelo tronco único e indiviso. Seus frutos são o alimento preferido da preguiça e o interior de seu caule costuma abrigar muitas formigas; também conhecida por ambaíba, umbaúba, embaíba e árvore-da-preguiça.

A etimologia que Aurélio Buarque de Holanda propõe para esta palavra é que embaúba advenha da composição ypy (tronco) ybynha (oco), o que, data venia, não parece responder à estranha evolução fonética por que passou a palavra.

Embaúba emancipou-se em 09 de janeiro de 1990.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 106-107.