Em 1919, a Empresa Colonizadora, de propriedade de Benedito Marcondes, iniciou o loteamento de alguns alqueires de terra, entre o rio do Peixe e a margem direita do ribeirão Taquaruçu. Como era de praxe, o empreendimento destinava-se a abrigar os colonos italianos que estavam sendo deslocados da região, então pertencente a Presidente Prudente. E que constituíram a mão-de-obra de que as lavouras de amendoim e algodão, então florescentes, estavam necessitado.

Conforme os planos da empresa, previa-se a abertura de um patrimônio, com igreja, praça, armazéns de secos e molhados e outras benfeitorias de infraestrutura, todas destinadas à população que se fixasse no local. Tudo feito, porém, surgiria a questão do nome da vila, logo resolvida pela sugestão do dono da companhia, que, desejos de homenagear sua esposa, emprestou-lhe o prenome para o lugarejo; e Vila Emília foi assim o escolhido. A denominação perduraria até 1948, ano em que foi deferido seu foro de distrito, do município de Presidente Bernardes, e alterada sua denominação para a atual; o que redundou em Emilianópolis, ou seja, “Cidade da Emília”, do grego pólis – cidade.

Emilianópolis emancipou-se em 30 de dezembro de 1991.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 108-109.