O nome deste município designa uma variedade de bugio, da família dos cebídeos, do gênero Alouatta, de coloração pardo-avermelhada, caracterizado pela maxilar inferior barbada e pelo grito estridente, também conhecido por birigüi e barbado.

Quanto à motivação mesma do nome, três são as explicações correntes: a primeira se vale, simplesmente, da grande quantidade desses primatas que haveria na Fazenda Macaúbas, em cujas terras se originou, de fato, o município; outra conta que não foi pela abundância e sim por causa de um único exemplar do macaco; ele era mantido vivo em cativeiro por um funcionário da fazenda, que o adestrou e costumava exibi-lo em troca de dinheiro para os negociantes e viajantes que transitavam pelo porto Pinheiro, do rio Mogi-Guaçu, próximo da fazenda; a última, por fim, diz que este funcionário (ou talvez alguns trabalhadores) teria matado a tiros, para diversão dos mesmos negociantes, um bando de guaribas que arreliavam nas árvores próximas de um córrego, com o que o local passou a ser denominado de ribeirão Guariba, para melhor orientação dos que demandavam o porto Pinheiros.

A verdade parece que, mais uma vez, escondeu-se no passado. No entanto, em 1891, quando a Companhia Paulista de Estradas de Ferro resolveu ampliar seus trilhos para Jaboticabal, improvisando uma estação à margem do afluente do Mogi, ninguém estranhou que a chamassem Guariba, denominação do macaco que, aliás, até hoje pode ser visto sem dificuldades pelas matas do município.

Foi em torno da estação que veio a se desenvolver o povoado, o qual, já em 06 de novembro de 1917, se emanciparia de Jaboticabal.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 127.