A fundação da cidade data de 1900, quando alguns colonos constituíram um povoado, que escolheu Santo Antônio como protetor, nome que foi incluído na denominação original do lugar, ou seja, Santo Antônio do Tanquinho, este último por haver, no rio Lençóis, um bebedouro natural para equinos. E foram, à diferença de quase todos os municípios paulistas, justamente, os cavalos que propiciaram o primeiro movimento desenvolvimentista do lugar. Pois desde a sua fundação, ficaram famosas, em dias de festa, as corridas de cavalo que se disputavam no centro do povoado, atraindo centenas de moradores de lugarejos vizinhos, o que, naturalmente, viria a proporcionar algum rendimento a mais para as famílias que comercializavam, principalmente, bebidas.

Então sobreviria o café e o progresso marcaria, definitivamente, a vila, que, já em 1912, com o nome de Bocaiúva (em homenagem ao senador Quintino), se tornava distrito de Lençóis, atualmente, Lençóis Paulista. Em 1924, Macatuba se emanciparia. O nome Macatuba é de 1944, tendo sido imposto por decreto, o que não repercutiu bem entre os mais antigos moradores. Conforme a própria prefeitura, eles prefeririam que o novo nome fosse Jauí, que significa rio dos jaus, abundantes nas águas do Lençóis.

Não obstante os protestos, o nome acabou se impondo. Macatuba, em tupi, significa Macaubal (que, de resto, não existe no lugar), ajuntamento de macás, de macabás, de macaúbas, que é uma palmeira encontrável em quase todo o interior brasileiro, cujo fruto, comestível e muito apreciado, é o macá, a macaba ou, simplesmente, a macaúba. Este topônimo é formado pela composição de maká(ba) (macá, macaba) e tyba (ajuntamento, reunião, abundância).

É interessante registrar que há, em São Paulo, uma outra cidade cujo nome, por meios diferentes de composição, tem praticamente o mesmo significado.

Macatuba emancipou-se em 01 de outubro de 1924.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 179-180.