Ipaba - MG, parabéns pelos 33 anos
Por volta de 1890, Regino Cândido iniciou o povoamento da Penha. Uma extensa área de terra foi doada por ele as margens da BR 458, onde foi criado o distrito de Vale Verde. Em virtude de uma epidemia de febre amarela que levou a óbito várias pessoas que residiam nas imediações do patrimônio da Penha, os fazendeiros aproveitaram a situação e transferiram o arraial para as margens do rio Doce.
Regino Cândido também ajudou a abrir trilhas entre as matas, dando sequência à rota que liga Entre Folhas a Inhapim e demais lugarejos a margem do rio Doce. No mês de março de 1903, tiveram início os trabalhos da construção da estrada de ferro Vitoria a Minas. Depois de ter inaugurado várias estações, somente dia 31 de dezembro de 1912, a ferrovia chegava à Cachoeira Escura, no km 443, sendo liberada para o transporte de passageiro. No ano de 1914, os trabalhos da construção da ferrovia foram prejudicados com a guerra mundial, e todos os trabalhos foram paralisados entre Cachoeira Escura e Ipatinga. O ponto final da obra foi no km 457, próximo ao porto de Inhapim, sendo obrigatória a manobra das locomotivas para voltar rumo ao Estado do Espirito Santo. A estação recebeu o nome de “Parada de Inhapim”. Era essa a cidade mais próxima.
Na segunda fase a partir de 1919, prossegue a construção da EFVM. Somente em 1922, foram inauguradas as estações do porto de Inhapim e Ipatinga. Os irmãos Mafra e os Abrantes, estavam entre os primeiros da EFVM. Foram responsáveis pela abertura de trilhas no meio das matas por onde iria passar a ferrovia do aço. Com a paralisação da obra 1914, eles se estabeleceram no porto de Inhapim. Montaram a primeira máquina de limpar café na região. A indústria ficava onde hoje se encontra a rua Gessi de Assis Pena, no município de Ipaba. Os Mafra e os Abrantes são históricos desbravadores de Ipaba.
Anos depois, os moradores exigiram que o nome Porto de Inhapim fosse mudado sob o argumento de que a cidade de Inhapim estava muito distante da estação que ficava na outra margem do rio. As lideranças se reuniram e vários nomes foram discutidos, chegando-se à conclusão que deveriam formar o nome com as silabas: “IPA”, de Ipatinga e “BA”, da bacia do rio Doce. Juntando-se as silabas fizeram desaparecer o porto de Inhapim e nascer o povoado de Ipaba.
A origem do nome Ipaba é a mesma para as duas localidades divididas pelo rio Doce. Para diferenciá-las um dos povoados ficou conhecido como Ipaba de Caratinga e o outro, Ipaba de Mesquita.
O padre José Lanzillote indicou o santo de sua devoção como padroeiro de Ipaba de Caratinga, ficando, portanto, conhecido como São Sebastião de Ipaba. Finalmente os políticos adotaram somente Ipaba.
O nome Ipaba vem de origem indígena Tupi (Guarani) que quer dizer IPA, (Agua). BA, (muito) ou seja, “muita Água”. Isto por causa da abundância de água, como o rio Doce, lagos e córregos.
No ano de 1936, com o crescimento populacional do povoado de Ipaba, o então prefeito de Catinga, Sr. Omar Coutinho mandou demarcar os trinta e três alqueires de terra oficializando assim a existência de mais um povoado em seu município. A medição foi feita pelo agrimensor Paulo Franklin.
Distrito Ipaba foi elevado à categoria de distrito em 08 de outubro de 1982.
Município Ipaba foi elevada à categoria de município em 27/04/1992.
A instalação se deu em 01/01/1993 na posse do primeiro prefeito.
Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ipaba/histórico
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