Na fazenda Laranjeiras, estabelecida desde 1889, entre Serrinha até o atual bairro Almeidas, havia uma povoação com casas de pau-a-pique e sapé, em que os tropeiros, que comerciavam com Apiaí, Capão Bonito e Itararé, costumavam pernoitar.

O arraial acabou conhecido por Ribeirãozinho ou Ribeirão das Cordas, sempre em referência ao curso d’água perto do qual se fixou a população e cujo nome vem das embiras, que crescem nas árvores de suas margens, então usadas na confecção de cabrestos, alças de cesto e peias.

A denominação Itapuirapuã foi escolhida em 1945, quando da sua elevação a distrito (do município de Apiaí), entre outras quatro propostas, que eram: Planalto dos Mineiros, Nossa Senhora Santana, Santana e Ouro grosso. Itapirapuã significa, em tupi, literalmente, pedra erguida arredondada ou, simplesmente, uma montanha rochosa arredondada, e designa um dos três montes que eram o município, de onde os mineiros extraíam o ouro (como se pode verificar pelos outros nomes sugeridos acima).

É desse monte que, justamente, tem seu cume arredondado e sem vegetação, que nasce o ribeirão das Cordas, que, a propósito, também é conhecido por ribeirão Itapirapuã. Se quisermos decompor este topônimo, encontraremos as palavras itá (pedra), byra (levantado, erguido) e apuã (redondo, arredondado).

Itapirapuã Paulista emancipou-se em 20 de dezembro de 1991.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 151-152.