A região foi descoberta e povoada, nos tempos coloniais, não se sabe exatamente a data, por um português de nome Francisco Sobreira, juntamente com outros patrícios seus e africanos em suas andanças pelo alto do vale do Rio Paraopeba.

Sobreira fixou residência no lugar denominado “Santana do Paraopeba”, hoje distrito de Belo Vale. Sobreira mandou erguer capelas nos arredores do povoado, para as quais trouxe de Portugal três imagens, duas de Santana e uma do Senhor do Bonfim. A partir dessas capelas foram surgindo os povoados que receberam denominações dos santos de sua devoção.

Assim surgiu o povoado de Nossa Senhora da Piedade que até 1840 pertencia à Paroquia de Bonfim. Quando Piedade dos Gerais estava para ser emancipada, a população logo se movimentou no sentido de escolher o nome mais apropriado para a cidade. Existia um grupo que defendia o nome Piedade dos Gerais em homenagem à Nossa Senhora de Piedade. Um outro grupo, com ideias mais modernas, defendia o nome de Florencena, que quer dizer “flor em cena”; flor, no caso, representaria a cidade, que é bonita, vistosa e com grandes possibilidades de desabrochar, entrar em cena, ou seja, progredir. Então houve um plebiscito para escolher o nome da cidade. Após a apuração ficou definido que o nome da cidade seria Piedade dos Gerais.

Piedade dos Gerais foi desmembrada do município de Bonfim e elevada a município em 30 de dezembro de 1962, pela lei nº 2764. A partir desta data, Piedade dos Gerais começa a administrar suas terras. Na oportunidade, foi nomeado o primeiro chefe do Executivo Municipal, Sr. João Batista de Carvalho. Em 1964, os Piedadenses passam a eleger as autoridades que atuaram no Executivo e Legislativo.

Fonte: (adaptado) cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/piedade-dos-gerais/histórico