Santana de Pirapama - MG, parabéns pelos 77 anos
Assentada em uma colina, à margem direita do rio das Velhas, está localizada a cidade de Santana de Pirapama, antiga Traíras, sede do município de Santana de Pirapama, edificada em terrenos de uma das sesmarias do Padre Jorge Martins Curvelo de Àvila. Aliás, vale ressaltar, todo município está compreendido em sesmarias do Padre Curvelo.
Em terrenos da sesmarias de Nossa Senhora da Conceição dos Gerais, junto da Barra do córrego Traíras, bom porto aquele tempo, começou, provavelmente há uns duzentos anos, a povoação com o nome desse córrego — Tarahira, segundo Teodoro Sampaio. O Tupi na Língua Nacional, córrego Taraguira, ou Tar-a-guira, ou o que Bamboleia ou se contorce. É o nome do peixe de água doce, que vive mergulhado na vasa (Eruthimus taraeira), Art. Traíra — Taraíra.
Em princípios de 1834, foi criado o distrito de Traíras, que se estendia até a barra do rio Paraúna, no rio das Velhas e aos 19 de junho de 1834, foi aberto o primeiro livro do Cartório de Paz.
Em 1850 foi criada a Paróquia de Santana de Traíras. Pela Lei nº 1294, de 30 de outubro de 1866, sofreu o distrito a sua primeira mutilação em território, para ser criado o distrito de Ponte do Paraúna.
Pertenceu o distrito de Traíras ao município de Curvelo até 17 de dezembro de 1938, quando, novamente mutilado em grande extensão, e com o nome de Pirapama, passou a integrar o município de Cordisburgo. Não foi do agrado dos trairenses o Ato Governamental da referida agregação.
Gente altiva, sentindo-se capaz de viver vida autônoma, pleitearam os já pirapamenhos sua emancipação político-administrativa. Tendo à frente o Vigário da freguesia, o então Padre Roque Venâncio da Silva, auxiliado por uma grande leva de cidadãos do próprio distrito, nomeada em memorável assembleia popular, não pouparam esforços para a concretização do ideal — a emancipação de Pirapama.
A Lei nº 336, de 28 de dezembro de 1948, coroando de êxito dos esforços da lutadora gente, que tudo fazia para emancipar seu distrito, elevou-o à categoria de município com o topônimo de Santana de Pirapama.
No dia 1 de janeiro de 1949, foi solenemente instalado o município pelo Juiz de Paz, Sr. João Cândido dos Santos, representando o Juiz de Direito da comarca de Sete Lagoas.
A primeira diretoria executiva da Câmara Municipal de Santana de Pirapama estava assim constituída: João Cândidos Santos, Presidente; farmacêutico Omar de Oliveira, Vice-Presidente, e farmacêutico Geraldo Ávila, Secretário.
O atual nome do município — Santana de Pirapama — resultou da junção do nome da Padroeira e Pirapama, de origem indígena que, segundo opinião vulgar, significa Peixe Bravo (Pira-peixe, pama-bravura).
Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/santana-de-pirapama/histórico
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