Literalmente, rio imprestável, (de paranã – rio, mar, e panema, imprestável). Esta também é denominação do rio que passa pela cidade. Tal nome se deve, certamente, às dificuldades que suas muitas cachoeiras impunham às canoas indígenas e, mais tarde, às embarcações dos pioneiros que tentavam atravessá-lo e que viviam ao longo de todo o curso do rio.

Assim, o Paranapanema seria um rio imprestável à navegação, o que se confirma até hoje, visto que em apenas alguns trechos é utilizado o transporte fluvial. No entanto, sua maior riqueza é justamente o que o torna intransitável, isto é, seu potencial hidrelétrico que deriva de suas cachoeiras.

A palavra paraná ou paranã (assim como pará), ainda que também signifique rio, não deve ser tomada como sinônimo da palavra ‘y, uma vez que aquela só deve ser usada para designar os cursos d’água grandes e largos ou o mar.

Quanto à povoação, esta achava-se sob a jurisdição de Faxina, hoje Itapeva, a três quilômetros do Paranapanema, estabelecida desde 1855 nas imediações da capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso, donde o primeiro nome do lugar: Bom Sucesso.

Paranapanema só sobreveio em 1944, quando, já então como distrito de Itaí, Paranapanema se emanciparia em 30 de novembro.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 212.