Santana de Parnaíba - SP, parabéns pelos 445 anos
Uma referência à Sant’Ana, para quem foi construída uma capela por sua devota Suzana Dias – neta do famoso cacique Tibiriçá e que foi a fundadora do atual município, depois de ter fugido da vila de São Paulo dos Campos de Piratininga em virtude da epidemia de varíola de 1580, quando muitos de seus habitantes morreram.
A segunda parte do topônimo significa rio ruim, imprestável; de paranã – rio, mar, e a’iba – ruim, imprestável. Mas por que imprestável, se o rio em questão é o grande Tietê, tão útil como rota do Interior para os bandeirantes; e que até o princípio do século XX era bastante piscoso? Cogita-se que não se trata do rio em toda a sua extensão, mas apenas de trechos dele, justamente o que corta a cidade, no qual havia a chamada Cachoeira do Inferno, com cerca de doze metros de altura, onde hoje é a Barragem Edgar de Souza, a qual, diga-se, se constituiu na primeira usina hidrelétrica da América Latina.
Sobrevém, em suma, desta cachoeira o juízo tanto dos índios quanto dos bandeirantes e canoeiros em geral, e, para os quais, é claro, àquela altura, o rio seria imprestável. O que acabaria, enfim, originando o topônimo em questão. Santana do Parnaíba foi elevada a vila em 14 de novembro de 1625.
Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 257-258.
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