Tupã - SP, parabéns pelos 96 anos
O trovão e, depois da chegada dos europeus, simplesmente, Deus. Deve-se frisar, a respeito, que tupã não designava, originalmente, nenhuma entidade mitológica indígena. Foram os jesuítas que, quando aportaram na nova terra, perceberam que os primeiros habitantes do Brasil temiam, de forma muito especial, o trovão.
Concluíram, não sem uma certa razão, que o conceito poderia ser aplicado ao Deus cristão, isto é, a um Deus, sobretudo, poderoso, arquétipo evidente de uma força tida como sobrenatural, temível por representar, também, o poder sobre a vida e a morte.
Com repeito a esse assunto, aliás, e não apenas como ilação, acrescente-se que, na Igreja Bizantina, a figura de Cristo Pantocrator, ou seja, o Cristo, literalmente, “Todo Poderoso”, substituiu a figura do deus pagão Zeus, cujo poder, como se sabe, provinha dos raios.
É evidente que a transposição das mesmas faculdades a um Deus, que os indígenas passavam a imaginar como senhor dos trovões, tinha algo a ver com o imaginário dos homens em todos os tempos.
Seja como for, o lugarejo cresceria com esse nome e, em 30 de novembro de 1938, Tupã se emanciparia de Glicério, a partir do desemembramento territorial dos municípios de Araçatuba, Birigui, Glicério e Marília.
Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 292-293.
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