Juiz participa de júri simulado com crianças no Rio de Janeiro e fala sobre bullying, responsabilida
Em uma iniciativa voltada à educação para a cidadania e à promoção da cultura de paz nas escolas, o juiz federal da Justiça Militar da União, Claudio Amin, da 3ª Auditoria Militar do Estado do Rio de Janeiro (RJ), participou recentemente de uma atividade lúdica com alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola SAP, no Rio de Janeiro.
Durante mais de uma hora, o magistrado conduziu uma palestra e mediou um júri simulado que envolveu temas como bullying, agressão, justiça, deveres, direitos e responsabilidade.
A atividade começou com uma conversa acessível e interativa sobre o papel da Justiça, as consequências dos atos de violência e intolerância, e a importância de respeitar o próximo — especialmente no ambiente escolar. O juiz explicou às crianças que todos têm direitos, mas também deveres, e que viver em sociedade exige responsabilidade nas ações e respeito mútuo.
Um dos focos principais da palestra foi o combate ao bullying, prática que ainda afeta milhares de estudantes em todo o país. Segundo Claudio Amin, "a formação de cidadãos conscientes começa desde cedo, com o entendimento de que agressões físicas e verbais têm impacto real na vida das pessoas e podem ter consequências jurídicas".
Na sequência, os estudantes participaram de um júri simulado, no qual encenaram um caso fictício envolvendo bullying e agressão entre colegas. As crianças se dividiram em papéis como juiz, promotor, advogado de defesa, testemunhas e membros do júri.
A simulação foi realizada de forma lúdica, mas com fidelidade à estrutura de um julgamento, permitindo aos alunos compreenderem melhor como funciona o sistema de Justiça brasileiro.
A "sentença" final — a condenação simbólica dos acusados de cometerem bullying e agressão — reforçou a mensagem de que atitudes violentas não devem ser toleradas e de que a escola é um espaço de convivência pacífica e acolhedora. Ao mesmo tempo, o júri simulado possibilitou o exercício da escuta, da argumentação e da empatia entre os participantes.
Palestras como essa cumprem um papel essencial na formação de novos cidadãos, ao introduzirem, de forma concreta e didática, os princípios que regem a vida em sociedade e o funcionamento das instituições democráticas. Ao vivenciar o funcionamento da Justiça, mesmo que de maneira simbólica, os estudantes compreendem a importância do diálogo, da responsabilidade individual e da resolução pacífica de conflitos.
Além disso, atividades desse tipo fortalecem a democracia, pois contribuem para a construção de uma cultura de respeito à lei, à diversidade e aos direitos humanos desde a infância. Ao aproximar os jovens da realidade do Poder Judiciário, iniciativas como essa mostram que a Justiça é acessível e que todos, independentemente da idade, têm um papel na manutenção de uma sociedade mais justa e equitativa.
A ação faz parte de uma estratégia mais ampla de aproximação entre o Poder Judiciário, em especial a Justiça Militar da União, e a sociedade civil, levando informação e cidadania a públicos diversos. “É fundamental que as crianças saibam, desde cedo, que a Justiça não é algo distante, mas parte da vida delas. Mostrar que existe um caminho correto para resolver conflitos é plantar uma semente de transformação social”, destacou o magistrado.
A iniciativa foi elogiada pela direção da Escola SAP, que reforçou a importância de parcerias institucionais para enriquecer o processo pedagógico e contribuir com a formação integral dos estudantes.
O projeto reafirma o papel educativo da Justiça, promovendo valores fundamentais como equidade, empatia e responsabilidade social, pilares indispensáveis para o fortalecimento das instituições democráticas e para a construção de uma sociedade mais consciente e solidária.
Por: Superior Tribunal Militar
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